Cass, Kiera. A Seleção, 2012
A Seleção de Kiera Cass é o primeiro livro de uma trilogia distópica, mas um tanto quanto original. Essa coleção tem viés mais romântico e a história acaba focando mais na relação de América com Aspen e Maxon do que na história do país de Illéia.
O livro é muito bom e narra uma história orginal. Illéia é um país do futuro formado onde era os Estado Unidos atualmente. A sociedade é dividida em oito castas, sendo a Um a casta real e a Oito dos pobres, mendigos. America é da casta Cinco, não é rica, mas também não vive com folga, sua casta é de artista e ela é cantora. Mantém secretamente um caso com Aspen, um garoto da casta Seis, um prestador de serviço. A vida de America muda quando ela recebe uma carta convidando-a para participar da Seleção, um concurso feito pela família real para decidir qual será a futura rainha e esposa do Príncipe Maxon. Trinta e cinco garotas são escolhidas para participar do reality show e todas se mudam para o castelo. America não está nem um pouco contente com a situação, não quer se tornar uma Um, ela só queria continuar a cantar e se casar com Aspen, mas participar da Seleção trás benefícios, sua família receberia dinheiro e eles realmente necessitam disso. America encara o desafio e para sua surpresa não é tão ruim assim.
“- Está tudo bem, querida? - ele pergunto
- Eu não sou sua querida”
- Eu não sou sua querida”
A narração é leve e divertida, parece que você vive junto de America todas as cenas. Não pude resistir aos encantos do Príncipe Maxon, nem às fofuras de May, irmã mais nova de America, tão pouco resisti à história de Lucy, a criada. No final do livro, e do dia, parecia que eu vivia naquele castelo e tinha que participar do concurso junto com America.
Mal posso esperar para a sequência, A Elite, e continuar esse romance delicioso.
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