22 de setembro de 2014

Resenha: Perdida

Rissi, Carina. Perdida: um amor que ultrapassa as barreiras do tempo, 2013.

Você já se imaginou vivendo sem energia elétrica? Sem celular? Ou sem comidas e bebidas geladas? Ou ainda sem banheiro?! Pois é, muito difícil imaginar, né? Mas é possível viver assim e Sofia Alonzo é a prova disso.

Leio na Rede, Gaby Monteiro

Em Perdida, Sofia narra sua aventura ao passado, mais especificamente 1830. Como ela consegue chegar lá? Por meio de um celular! Sim, louco né? Garanto que se você aceitar essa loucura toda, irá se apaixonar por Sofia, Ian Clarke, Elisa, Madalena, Nina e, claro, Storm, o cavalo.

 - Suas vestes, senhorita - ele murmurou. - Mal posso crer na audácia de tais bárbaros. 
- O que é que tem minhas roupas? - olhei para elas, para ver se ainda existiam ou se, de repente, não tinham desaparecido como todo o resto. Havia um pouco de grama presa na saia e nos joelhos, mas, fora isso, estava tudo normal. Pelo menos com as roupas.
- As coisas mudaram muito depressa, como eu disse. Não acho prudente que mais alguém a veja praticamente sem… - ele pigarreou e baixou tanto a voz que quase não pude ouvir - … roupas."

Mas afinal, por que raios Sofia foi parar em 1830? É exatamente isso que ela tem que descobrir e enquanto tenta voltar para casa, a personagem principal se aproxima da família Clarke e vive uma experiência totalmente diferente da que estamos acostumados.

Carina retratou a vida no passado muito bem e deixou todas as situações mais leves e divertidas com a forma de falar de Sofia.

" - Depois de usar a casinha, vou precisar de … - parei de falar, esperando que ele compreendesse e completasse minha sentença. Torci fervorosamente para que a história dos sabugos fosse apenas lenda
 - Ah, isso! É para isso que serve aquele pé de alface ali no canto. Todos os dias algum criado coloca um fresco."

Com Perdida, você irá perceber como a sociedade evoluiu e como nossos vícios atuais são desnecessários. Mas tem uma criação que acho que seria bem difícil de abrir mão: banheiro. Acho que não aguentaria ter de ir à casinha e usar o alface para me limpar… Ah, também acho que os vestidos grandes e quentes me irritariam no começo, assim como a formalidade das pessoas.

Perdida é o tipo de livro que se lê sem parar, perdendo-se cada vez mais dentro da história (sem trocadilhos).

Leio na Rede, Gaby Monteiro


Agora estou louco para ler Encontrada e mal posso esperar para o terceiro volume da série com narração do Senhor Clarke (suspiros).

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